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terça-feira, 14 de julho de 2015

Calcinha da rainha Vitória é leiloada

Londres - Uma peça íntima de algodão que pertenceu à rainha Vitória do Reino Unido foi leiloada neste sábado pelo valor recorde de 17,2 mil euros na casa Chippenham Auction Rooms, no condado inglês de Wiltshire.

A peça - de cor branca e com uma cintura de 114 centímetros, que reflete o tamanho da soberana - foi a estrela de um leilão no qual figuravam outros artigos de seu vestuário e o de uma de suas filhas, a princesa Alicia, como camisões, meias e chapéus.

Rainha Vitória, do Reino UnidoTodas as peças, procedentes do Museu do Mundo de Ontem do condado inglês de East Sussex, levam o selo "VR", de Victoria Regina, segundo confirmou Richard Edmonds, um dos leiloeiros.

Edmonds assinalou que a quantia de 17,2 mil euros é a maior jamais paga "por uma peça íntima" da rainha Vitória e acrescentou que a compradora é uma colecionadora particular.

O porta-voz assegurou que a calcinha, que teria sido elaborada no final da década de 1890, está em condições "excelentes", pois foi conservada em um armazém com a temperatura controlada.

"Este leilão despertou grande interesse e a sala estava cheia de possíveis compradores e espectadores curiosos", contou Edmonds.

O especialista destacou que, embora sejam frequentes os leilões de objetos do vestuário da rainha Vitória, é raro que as peças estejam em tão boas condições.

Segundo a casa de leilões, as peças da rainha Vitória frequentemente acabaram em mãos de membros de seu serviço, especialmente após sua morte em 1901, o que explicaria que algumas estejam agora em poder de pessoas alheias à monarquia.

A rainha Vitória, que ostentou a coroa entre 1837 e 1901, é a monarca britânica que reinou por mais anos, mas, de acordo com cálculos oficiais, será superada por Elizabeth II no próximo mês de setembro com seus mais de 63 anos de reinado.

Fonte: Exame

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Os biquinis mais cobiçados da estação



As marcas nacionais de ‘swimwear’ multiplicam-se e os biquínis brasileiros que se cuidem, porque os portugueses são de arrasar.


Toda a gente sabe que não há praias como as nossas. Não deixa de ser espantoso que um país tão pequeno tenha uma diversidade tão grande e tão boa de praias. Basta prestar atenção ao número de turistas que escolhe as nossas praias para ‘ir a banhos'. "Jardim da Europa à beira-mar plantado", como lhe chamou Tomás Ribeiro, em Portugal sempre houve o culto da praia e do Verão. Faltava-lhe, talvez, uma moda de ‘swimwear' à altura de tão generosa e variada costa. Faltava, porque já não falta. Aliás, as marcas nacionais de biquínis e fatos de banho multiplicam-se a cada Verão. Fomos à procura delas e contamos aqui a história de algumas.

Espírito pioneiro
Rita Soares e Mariana Delgado conheceram-se quando andavam no liceu e fizeram juntas o curso de Arquitectura. Apaixonadas por praia, um dia lembraram-se de fazer uma viagem ao Brasil, na altura "‘o' sítio para comprar marcas diferentes de ‘swimwear'", recorda a Rita. Foi então que se lembraram: "E se criássemos a nossa?" Em 2011 nasceu a Cantê Lx e a arquitectura deu lugar ao design de moda ou, melhor ainda, os dois andam "lado a lado", defende a Rita: "Apesar de já não exercermos, acreditamos que é a nossa formação que nos dá a base para as nossas criações". E acrescenta que o facto de não terem estudado moda lhes deu uma "liberdade diferente". É esse o espírito que transportam para as estampas exclusivas que criam e para os modelos que desenham e que são fabricados em Portugal.

O sucesso foi imediato. Arrancaram em 2011 com uma colecção cápsula, num atelier em Belém e hoje têm já a sua ‘concept store' no Chiado. Por enquanto estão concentradas em Portugal mas o objectivo é verem os biquínis da Cantê em todas as praias do planeta. "Temos sido contactadas por lojas de diferentes mercados mas queremos ter total confiança para dar esse passo", refere a Mariana. Até porque, como frisa o lema da marca: "It's Always Summer Somewhere".

Dos 16 aos 50
É assim que Inês Fonseca, uma das forças motoras por detrás da Latitid, define a faixa etária das clientes da marca. "Como temos uma colecção muito extensa conseguimos atingir um público vasto", explica. Lançada em Abril de 2013, a Latitid é o resultado da conjugação de três valências diferentes: as irmãs Marta e Inês Fonseca e a tia de ambas, Fernanda Santos. À criatividade da primeira na área da moda, juntaram-se os conhecimentos em gestão e marketing da segunda. E a experiência da terceira como empresária de muitos anos no sector têxtil veio dar o tempero final à marca. Poderiam ter escolhido qualquer outro produto? Provavelmente sim, mas, como diz a Inês, "em 2013 havia poucas marcas de biquínis portuguesas e as que havia tinham pouca expressão no mercado", que era "dominado pelas marcas brasileiras". O objectivo da Latitid foi marcar presença neste nicho, mas fazê-lo "reinventando o conceito do uso e design de biquínis e fatos de banho", explica a Inês, acrescentando que "a marca parte do princípio das tendências ‘ready-to-wear'" passando-as depois para o produto. Para a Marta, designer da Latitid, a inspiração ganha fôlego numa cidade cosmopolita. O trabalho reflecte o espaço urbano e a colecção é assinada com a latitude desse mesmo local. Depois, as peças são confeccionadas em três fábricas nacionais. Em Portugal, a Latitid conta já com três pontos de venda e começa agora a dar os seus "primeiros passos" na internacionalização.